Na manhã de 6 de agosto de 1945, às 8h15, os Estados Unidos lançaram a bomba atômica “Little Boy” sobre Hiroshima, no Japão, durante os últimos dias da Segunda Guerra Mundial. O objetivo era forçar a rendição do Japão e evitar uma invasão terrestre que poderia causar muitas baixas entre os soldados aliados.
A explosão causou a morte instantânea de cerca de 80 mil pessoas. Nos meses seguintes, o total de mortos chegou a aproximadamente 140 mil, devido a radiação, queimaduras e ferimentos. Cerca de 90% da cidade ficou destruída, transformando Hiroshima em um cenário de devastação.
Um morador de Rio Branco do Sul, no Paraná, natural do Japão, compartilhou sua experiência. Ele estava a cerca de 100 km de Hiroshima quando a bomba foi lançada, e relatou um intenso flash no céu, seguido por uma forte movimentação de ar e calor que pôde sentir na pele, mesmo distante do ponto da explosão. Essa lembrança evidencia como os efeitos da bomba ultrapassaram fronteiras físicas e emocionais.
O ataque a Hiroshima, junto ao bombardeio de Nagasaki três dias depois, encerrou a Segunda Guerra Mundial e iniciou uma era de medo nuclear e discussões éticas sobre o uso de armas de destruição em massa. Após 80 anos, a memória não se limita aos números, mas resgata histórias humanas que mostram a dor e a resistência de quem presenciou o ocorrido.
Fonte: Jornal Expresso
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