
O presidente Lula enfrenta dificuldade para se posicionar diante da megaoperação policial no Rio de Janeiro, que resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais. Durante a coletiva, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou ter sido informado previamente sobre a ação da polícia fluminense, mas que a PF optou por não participar. Essa declaração contradizia o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que disse que o governo federal desconhecia a operação, gerando constrangimento. Após isso, Lula enviou ministros para reunião com o governador Cláudio Castro, no Rio, para criar um “escritório emergencial” que integrará as ações estaduais e federais contra o crime organizado, numa tentativa de responder às críticas sobre a falta de atuação do governo federal no tema. Em seguida, o presidente sancionou a lei que endurece o combate às facções criminosas, aprovada no Congresso quase um mês antes. Paralelamente, Ricardo Lewandowski defendeu a aprovação da PEC que aumentaria o papel do governo federal na segurança pública, embora governadores de oposição rejeitem a medida, temendo que ela facilite intervenções do governo petista com apoio do STF nas políticas estaduais.
Fonte: Tamandaré Urgente
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